quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vertigem


De repente você descobre que seus maiores inimigos são tão sutis e inteligentes quanto você. Aí você simplesmente não consegue agir, com medo de agir pro lado errado. Então você percebe que andar sem rumo as vzs é a melhor coisa a se fazer. Você senta em um balanço e fica vendo tudo indo e voltando enquanto seus pés pisam ilusoriamente nas estrelas. O mundo esta um caos, você sabe, mas você permanece muda, vendo as cenas em câmera lenta e tudo ao seu redor permanece em silêncio.
As pessoas estão muito insustentáveis e cansadas de tanto peso. Um peso que você sabe que mais cedo ou mais tarde terá de carregar. Por que você nasceu pra isso. Você sabe disso, eu sei que sabe.

By: Kaly Freedom

terça-feira, 9 de novembro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Loucuras de Divã



Oi!
Nada pra fazer (Mentira, tenho um monte de coisa pra fazer haha)...Então como não tenho “NADA” pra fazer..resolvi passar aki pra dizer um OI...Entãooo....Oiieee =D.
Sabe, algumas vzs na minha vida precisei receber um Oi aleatório pra me sentir viva...é engraçado como duas vogais podem dizer tanto. Um oi significa primordialmente “Estou te vendo”...ou simplesmente “Estou olhando pra vc.”....Então se eu estou te vendo ou olhando pra vc significa que vc existe....Então na minha opinião um OI significa “ACORDA” vc esta vivo.....E além de vivo alguém esta olhando pra vc..(sorria você esta sendo filmado)... E que sua existência tem algum tipo de valor pra essa pessoa...ou que pelo menos vale a pena perder tempo olhando pra vc dizendo "OIs"

Tá, não pretendo que vc me entenda...já disse....escrevo pra mim mesma...pra eu ler e entender. Não escrevo para mudar o conceito de escrita. Eu escrevo pela falta de conceitos.
A verdade é que a loucura conversa com a própria loucura....E acredite...elas se entendem muito bem...Mas obrigada mesmo assim pela preocupação. Thanks, Thanks!

[Teorias minha]
By: Kaly Freedom

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Retrato na Estante







E lá vem de novo o acorde que se limita ao meu dedilhado de quem nunca foi a fundo nas aulas de violão. Sussurro uma canção nova no meu quarto. Canção tímida, porém destemida. Um segredo na madrugada. Uma oração a luz de sonhos que dormem em outros cômodos dessa casa escura. É ele me olhando através do retrato na estante, sorriso de alma vivente que agora descansa. Por que você foi embora daqui tão cedo? Pergunto eu as vezes em silêncio.
Eu quero tocar Leãozinho de Caetano pra fazer você dormir. Inventar histórias sem pé e nem cabeça pra fazer você sorrir. Vamos comer Pamkekas desastrosas com gosto de borracha e no final de tudo disputarmos no par ou ímpar o ultimo pedaço de pizza adormecido no fundo da geladeira Quero ler pra você o jornal e te ajudar nas palavras cruzadas. Te falar do garoto da faculdade que me tira suspiros quando balança o cabelo. Te mostrar a camisa que eu mesma escrevi Beatles com pincel pra mandar pro Papai. 
         Ei amigo, ei você que agora dorme. Me perdoe por te chamar aqui entre meus discos e livros empoeirados nessa noite comum. Não é natal e nem mesmo seu aniversário...é um dia como o outro, mas não preciso de datas pra sentir sua falta. Me perdoe por não disfarçar a dor de passar todos os dias pelo seu retrato e fazer de conta que não esta lá. Eu tento desviar o olho, você sabe...sou teimosa...tento ser forte.
         A menina cresceu, mas ainda existe vestígios de que um dia ela existiu.
 E o maior deles, ainda é você.


By: Kaly Freedom

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Meu Pequeno Pan


Existe um Pequeno Príncipe dentro de mim. E ele quer ser Peter Pan pra sempre. Mas todo Peter Pan precisa de um Capitão Gancho para fazê-lo crescer. E todo Pequeno Príncipe precisa de um Rosa para fazê-lo querer voltar.

Ps: Estou voltando, e volto maior que ontem...Meu Peter Pan agora quer crescer. E meu Pequeno Príncipe agora quer uma Rosa para regar.


BY: Kaly

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eu te desejo pássaros


Olhe aqui caro amigo, venha me ver como primavera.
Estou passando e se puder me abrace, olhe só, já estou indo embora.
Tenho pena nas mãos e boas palavras.
Mas minhas palavras são livres.
É como pássaro que voa pra fora de si.
Você sabe caro leitor, encontre-se aqui, somos humanos e temos os mesmos anseios.
Sentimos as mesmas palavras sentidas de forma diferente.
Mas as palavras? ahhh as palavras!  Elas são ditas quando bem querem.
Possuem asas, esqueceu?
Venha aqui que eu te ponho no colo menina, não chore por não conseguir possuir pássaros.
Contente-se em se encontrar dentro deles, assim você também voa.


By: Kaly freedom

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Muita luz, muita camera e pouca ação!



Eu me observo e dou risada sempre que lembro das cores que pinto ao dizer qualquer besteira quando olho pra você. Setembro vai passando com sua violência hostil. Já olhei pro calendário hoje. Confesso, Já virou rotina. Não me explico, optei por sentir. Observar os movimentos, as cores que formam na sua face e as mil cores que seus olhos tem..Você não sabe, mas eles não se limitam só ao castanho, perdi a conta de quantas cores eles tem. Conheci mais uma delas hoje, mas você nem viu meu rosto brilhar de surpresa por descobrir mais uma delas. Você estava ouvindo sua música favorita e lembrando onde realmente queria estar. Pena que você não estava aqui! Mas setembro, ahhhh setembroooo! Setembro vai embora e outubro tem pressa de chegar. E em outubro eu te prometo chuva. ^^

By: Kaly Freedom



sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Um Pedacinho Verde.



Eu tinha uma árvore. E a regava todos os dias.
No inicio era só uma muda pequenina, mas as mudas crescem e disso eu já sabia.


Ela se sentia pequena no meio de tantas outras árvores frutíferas. Não sabia por que eu lhe dava tanta atenção, não sabia o quanto poderia crescer. E por isso me sentava todas as tardes ao seu lado...Ficava ali nos dias de chuva e nos dias de sol. Ela pra retribuir minha presença costumava se esticar toda na intenção de me proteger da chuva e do sol. Essa árvore era mestre em proteção. Esticou-se tanto que acabou crescendo prematuramente. Ela cresceu mesmo quando isso já não fazia mais diferença dentro de mim. Logo depois ela deu seu primeiro fruto e isso atraiu os olhares de todos que caminhavam pelo nosso jardim. A minha Dona árvore passou a ser desejada e isso a deixou vaidosa e cada dia mais orgulhosa de sí mesma. Ela queria dar frutos cada vez maiores...mesmo que isso lhe custasse bastante esforço...Teve um tempo em que eu tentei lembrar a ela como eram as antigas tardes. Mas eu cansei!!!Fui embora sem saber se sentiria saudades...sem saber se deixaria saudades...Cansei de regar minha árvore...não sei se ela se deu conta que foi o cansaço que nos afastou.


Tempos depois percebo que eu é que precisava ser regada. Eu não sentava ao seu lado pra lhe fazer companhia e sim para ter sua companhia.
Nunca mais fui em nosso jardim. Acho que tive medo!
Tive noticias de que alguém a removeu de lá. E hoje ela esta muito bem em um jardim muito maior que o que lhe apresentei..sendo vista e desejada como tanto sonhou.
E isso me faz feliz, pois o amor nunca deseja o mal.

Sem amor, eu nada seria!



[Ninguém precisa entender]

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Utilidade Pública

Procuro por olhos castanhos!
=D

domingo, 20 de junho de 2010


Ah esse mundinho que me rodeia...se transforma tanto...nascem novas cores a todo momento. Todos os dias descubro novos cheiros entre essas flores q enfeitam meu jardim. Descubro novos tons e tonalidades, novos sorrisos me cativam. Peço a Deus sabedoria pra conduzir essas novidades, o novo, o incerto, o mistério...o final que ainda não conheço...a ultima cena de um filme que ainda não assisti.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Uma foto que não tirei!



         Quando eu tinha 8 anos de idade sonhava em estudar astronomia. Colisão de partículas, de átomos, de pequenos corpos, grandes corpos, galáxias. Esse era meu mundo resumido. Claro, as pessoas riam. Se eu tivesse a fé de quando tinha 8 anos talvez eu teria me tornado astrônoma mesmo. Mas aqueles que riram tiveram tempo suficiente pra tirarem isso da minha cabeça.
         Aos 8 anos de idade meu melhor amigo era um homem de meia idade. Meu tio, pai quando preciso, e meu melhor amigo mais do que todas essas outras coisas. De todas essas obrigações, sua maior foi incumbida por ele mesmo. O de se sentar ao meu lado nas tardes para conversar. O dever de ser o melhor amigo do mundo. O melhor, posso dizer assim, já que eu não tinha nenhum outro. Não que não houvessem crianças da minha idade para brincar, sim, até existiam em grande quantidade. Mas minha timidez aguda só me deixava ficar nos recortes de revistas em quadrinhos. Talvez seja por isso que nunca cheguei a aprender todas as regras da beattes. Acho que tinha vergonha de perguntar.
      Nunca fui  popular na escola, não sei se alguém já tinha reparado alguma vez minha presença na sala ou me visto andando pelos corredores, e se viram não deram tanta importância.
      Escrevi meu 1° livro na 2ª série. Minha professora pediu pra fazer um texto de 10 linhas. 10 linhas? Não, eu não conseguiria me limitar a isso. Escrevi logo um livro, ilustrado e tudo.
        E pela primeira vez fui vista. Minha professora amou tudo que estava escrito ali, chamou todos da escola para apresentar a "menina do livro". Chegou a dizer que mandaria para o filho, jornalista, que estava organizando um concurso de redação infantil em São Paulo. 
       Eu tinha que  tomar uma decisão. Só me restava rasgar e jogar aquelas palavras fora. Ou eu teria que suportar a vida vazia de uma garota popular. Acabei rasgando e jogando fora. Minha popularidade não durou mais que três dias. Não ia suportar mais que isso.
     

Uma cena que não virou foto!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Kaly por Kaly




Sabe, hoje quero falar sobre mim. Engraçado, nunca falo de mim mesma. Não que eu não tenha qualidades a serem ditas. Sim, até as tenho, possuas e as mantenho. Não são as melhores, nem mesmo as mais bonitas. Mas elas são minhas. São as únicas coisas que tenho. Mas não faço questão de me lembrar dessas coisas. Não existe grandeza nisso. As coisas nunca poderão ser maiores que elas mesmas!
Mas a verdade é que eu ainda não descobri o que quero ser pela eternidade, mudo de fases a todo instante. Me reinvento, me reconstruo, me torno mais eu a cada minuto. Sou doce e “agressiva”, calmaria e tempestade.
Odeio frescura. Meu lance é sentar na calçada, e contar piada para amigos, rindo alto mesmo quando não é preciso. Não suporto gente que se acha ou que vive como se tivesse um rei na barriga. Se tem uma coisa que me irrita é ver gente desse tipo. Leio compulsivamente as pessoas, mas mesmo assim ainda sou lerda. Lerda de tudo. Demoro a entender qualquer tipo de malícia. Sou um pouco de contradição, aliás, sou de tudo um pouco. Falo, falo e falo, mas na verdade é que eu não digo nada. Sou um caos, tormenta e confusão. Me reduzo pra fazer sorrisos. As vezes sou inverno, mas também sou verão. Vivo entre extremos, corro entre opostos, muitas vezes me escondo e outras já me mostro.
Aprendi a lidar com as mudanças. Se eu permanecesse no mesmo clima me sentiria estagnada e entediada. Gosto do que é presente, gosto do que tenho nas mãos. Chamo isso de maturidade. Aceito minhas limitações. Eu surto horrores as vezes. Culpa da Eva que ainda existe em mim. Essa natureza humana na qual não consegui me livrar ainda. Dificilmente sinto raiva de alguém, poucas coisas me tiram do sério. Aliás, raiva geralmente se apresenta porque passamos a sofrer antecipadamente por conseqüências que podem ou não acontecer, sendo assim só hipóteses possíveis. Então nunca crio expectativas alheias. Me contento com o que cada um me oferece. Assim me surpreendo no dia a dia.
Sabe, ando meio mutante ultimamente, meio metamorfose. Nunca estive tão parada como nos últimos dias. Logo eu que nunca conseguia ficar quieta, desde que me entendo por gente sofro de hiperatividade. Não me lembro de nenhuma cena na qual eu era a que ficava parada, anestesiada, irrisória. Nos últimos dias meu maior problema tem sido viver totalmente uma vida pra dentro. Lendo, escrevendo e ouvindo música o tempo todo. Autista por opção, meu estado civil hoje consta como “desinteressada”, cansei de ladainha, de gente fútil, conversinhas sem conteúdo.
Estou cheia de machucados, arranhões e cicatrizes, mas reconheço que são essas cicatrizes que me farão lembrar de coisas que fiz e dos preços que paguei por fazer-las.Se tem uma coisa que aprendi é que você pode fazer o que quiser, desde que esteja disposto a pagar o preço. E disso sou uma esbanjadora nata. Importante mesmo é descobrir que esses preços não se pode negociar. Esperar pelas melhores ofertas, oportunidades e melhores preços. Isso eu admito que ainda não sei. Mas eu vou aprender aos pouquinhos. Sei que vou.


Ps: Só quero dizer que em mim não existe simulação nenhuma. Mostro-me na medida que cresço por dentro. Não sei disfarçar sorrisos, o máximo que consigo é engolir soluços. Mas pra isso tenho outras teorias. Talvez algum dia eu te conte!(Talvez não)

By:Kaly

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Como Pipas!



Um dia inteiro colorido de céu sem fim, com asas de pássaro livre, sem gaiolas e pouso forçado. (Kaly Freedom)

domingo, 25 de abril de 2010

Amigo


Sabe, o Marlinho tem uma importância que eu ainda desconheço.
Ele é um lugar pra onde eu fujo as vzs. Um porto seguro onde eu recarrego minhas energias de tempos em tempos. É o calor amigo, a saudade boa. É tbm um lugar onde descansar os pés, encostar a cabeça, dormir sem medo da escuridão. Sabe, eu não lembro mais como é não ter vc na minha vida, nem lembro mais se algum dia a gente não se teve. Só que agora, agora eu tenho medo. Medo do tempo, esse tempo que sempre leva sorrisos....sorrisos que só viram lembranças. Será que daqui 5 anos a gente ainda vai falar pelo tel por 1 hora e ainda sentir necessidade de dizer mais coisas? Aquelas conversas infinitas que aparentemente não tem pé e nem cabeça....mas que fazem todo sentido em algum momento. Londres é logo ali pra nós! Não é distância que cabe dentro. Mas o medo, o medo ta aqui....só me dei conta disso agora. Mas eu sei superar ele por vc...por sua felicidade, suas conquistas, seu futuro.


Quero sorrir com vc, mesmo sentindo vontade de chorar!

Minha história te guarda aqui dentro com pureza.

Te tenho agora longe, mas o importante é que te tenho!



By: Kaly Freedom

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Meu Momento...





Eu quero um lugar novo para descasar os pés.
Um lugar pra dar ouvidos ao meu silêncio apurado.
Ele diz tanto sobre mim mesma.
Talvez seja egoísmo da minha parte querer encontrar tempo pra mim.
Levar a sério o cuidar-se mais do que o cuide-se.
Sentir as cores e minhas tonalidades.
O isolar-se seguro e sadio
Faz parte e como nos faz bem!

Kaly Freedom

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Amanhã de Manhã


Amanhã de manhã será tudo diferente,
O sol tocará em seu rosto
E aproveitaremos todos os sorrisos perdidos no tempo.
Um dia tudo será luz.
E você pode sonhar e confiar em mim,
Pois eu apagarei todas essas lembranças sórdidas.
Não abra mais os olhos por hoje.
Agora sei que eles não mais nos ouvem.
Já não me sinto trancada, já não ouço mais essas mentiras.
Ainda tenho força e estarei segurando sua mão.
Não haverá queda, é apenas uma fria tempestade.
Poderemos caminhar tranquilamente entre as nuvens.
E com isso você pode sustentar seus sonhos.
A janela esta fechada, esqueça quem esta lá fora.
Durma bem essa noite, pois amanhã será tudo diferente.
Não tenha medo de abrir os olhos quando amanhecer.
De qualquer jeito estarei com você.



By: Kaly Freedom

=)

Só Palavras



Hoje sinto falta das coisas desinteressantes...de brincadeiras idiotas que nos fazem rir sem razão.
Como sentar num balanço e ficar vendo tudo indo e voltando...com os pés tocando ilusoriamente o céu.
Voar ainda me parece uma boa saída rumo a tão sonhada liberdade.
E agora eu posso voar, posso andar por sobre as estrelas.
Pois sou tudo quando percebo que não sou nada. E o nada é vazio, o nada é leve e invisível.
E o meu nada hoje voa, e se voa é pq já existiu.
Voando disfarçado de saudade.
By: Kaly Freedom